A organização qualificou como imoral e em violação do Direito Internacional a instalação de uma prisão naquele território despojado na parte oriental da ilha, onde os Direitos Humanos dos detidos são violados sem julgamento prévio.
O texto destaca que é histórico como o imperialismo estadunidense atacou o bravo povo cubano e seu território, mas esses atos constituem “uma escalada provocativa”, cujos motivos políticos ou estratégicos são incertos, acrescentou.
Ele alertou como o alto comando militar dos EUA fez referência pública nos últimos tempos à intenção de “usar seu poder militar para garantir suas ambições sobre os recursos naturais da América Latina e do Caribe”.
O Movimento Nacional de Amizade e Solidariedade Mútua Venezuela-Cuba, mantém sua posição e vontade de promover a paz e a verdadeira integração dos povos, fortalecendo os caminhos da liberdade que sonharam nossos heróis (Simón) Bolívar e (José) Martí, indicaram.
“Exigimos que Guantánamo seja devolvido ao povo de Cuba!”, pontuava a nota.
Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da ilha denunciava ontem a presença do submersível entre 5 e 8 de julho naquele território, que considerou uma escalada provocativa dos Estados Unidos, cujas motivações políticas ou estratégicas são desconhecidas, afirmou.
A presença na base naval de Guantánamo de um submarino nuclear neste momento “obriga-nos a questionar qual é a razão militar do acontecimento nesta pacífica região do mundo, contra que objetivo é dirigido e que propósito estratégico persegue”, disse o documento estressado.
Lembrou que as 33 nações da região são signatárias da Declaração da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, assinada em Havana em janeiro de 2014.
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