No primeiro dia do encontro estudantil, a UNE promoveu na véspera um evento em defesa da democracia e combate ao discurso de ódio no país.
Familiares também homenagearam os 50 anos do desaparecimento de Honestino Guimarães, líder estudantil assassinado durante a ditadura militar (1964-1985).
No dia da inauguração estiveram presentes o ministro da Justiça, Flávio Dino, e Luís Roberto Barroso, magistrado do Supremo Tribunal Federal.
Fontes oficiais confirmaram que Lula no congresso, que termina no domingo com a eleição da nova diretoria da UNE, falará à noite sobre os projetos do governo para as universidades.
Além disso, o fórum contará com a presença dos ministros Márcio Macêdo (Secretário-geral da Presidência) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), além do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica.
Os alunos também pretendem entregar uma carta com demandas para a área de educação.
Lula deve participar na manhã desta quinta-feira da solenidade de assinatura da medida provisória do Minha Casa Minha Vida, programa de redução do déficit habitacional, cujo texto estabelece três faixas de renda para os beneficiários.
As contratações e inscrições das casas da iniciativa serão feitas, preferencialmente, em nome da mulher.
No caso de ela ser a chefe de família, as formalidades podem ser assinadas independentemente da autorização do marido.
Criado em 2009 no segundo governo Lula, o Minha Casa, Minha Vida foi substituído pela Casa Verde e Amarela, com outros critérios, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022).
Atualmente, pelo menos 281.472 brasileiros vivem sem teto no gigante sul-americano, número que representa um aumento de 38% em relação a 2019, período pré-pandemia da Covid-19.
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