O líder do Movimiento de Izquierda Salvadoreña, Walter Raudales, está entre aqueles que consideram uma avaliação séria da organização o fato de a economia estar afundando, o custo da cesta básica estar aumentando e outros indicadores que refletem a crise.
Ele disse que a CEPAL fala de 1,8 milhão de pessoas pobres, um número alarmante para uma alta porcentagem da população afetada por esse problema.
De acordo com dados da CEPAL e de outras agências da ONU, quase meio milhão de salvadorenhos estão em situação de insegurança alimentar desde 2014. Entre 2020 e 2022, 3,1 milhões de salvadorenhos foram registrados como em situação de insegurança alimentar moderada ou grave.
Agências como a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD), a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa Mundial de Alimentos (PMA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) mostram evidências da crise.
Nesse sentido, os dados revelam que o número de pessoas com insegurança alimentar grave ou moderada representou 48,4% da população de El Salvador entre 2020 e 2022, um país onde um número crescente de famílias está apertando o cinto, reduzindo o consumo de alimentos e até mesmo fazendo apenas uma refeição por dia.
As estatísticas mostram que, dos 2,6 milhões registrados entre 2014 e 2016, mais meio milhão de pessoas, um milhão estava em situação de insegurança alimentar grave, ou seja, 13,8% da população.
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