Os porta-vozes do grupo aproveitaram a captura de outro militar envolvido no massacre para renovar seu pedido de romper o impasse no processo judicial e aumentar a pressão sobre o governo israelense para extraditar Tomás Zerón, criador da “verdade histórica”, juntamente com o ex-promotor Jesús Murillo Karam, preso e processado.
Ontem foi anunciado que o ex-militar Francisco Narváez Pérez foi preso em Querétaro pela Procuradoria Geral da República (FGR) por estar ligado ao desaparecimento de 43 estudantes.
Dados do Registro Nacional de Detenções da Secretaria de Segurança e Proteção Cidadã (Secretaría de Seguridad y Protección Ciudadana) mostram que ele foi capturado na terça-feira, 11 de julho, às 13h51, na casa localizada no bairro Centro da capital de Querétaro, por agentes da Polícia Ministerial Federal da FGR, para responder a acusações de desaparecimento e crime.
No mês passado, a segunda juíza de Almoloya de Juárez, no estado do México, Raquel Ivette Duarte, ordenou a prisão de Narváez Pérez e de outros 15 soldados.
Ela argumentou que as provas apresentadas pelo Ministério Público demonstram ações e omissões de comandantes de alto e médio escalão dos 41º e 27º batalhões estacionados em Iguala, o que permitiu que os estudantes fossem capturados pelo crime organizado e seu posterior desaparecimento.
No total, 10 dos 16 militares contra os quais foram emitidos mandados de prisão para o caso Ayotzinapa já estão detidos, e os demais foram identificados.
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