Não aceitamos mais relações que submetam nossa região a um passado neocolonial, e por isso esta reunião será de vigilância e pressão, disse à Prensa Latina o membro da Secretaria da Assembleia Internacional dos Povos.
Suñe lembrou que a Cúpula dos Povos será realizada na Universidade Livre de Bruxelas amanhã e terça-feira, paralelamente à Terceira Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Por isso, pediremos laços birregionais justos e laços econômicos e comerciais de respeito mútuo, sem imposições “, ressaltou.
De acordo com o líder social brasileiro, a Cúpula dos Povos também será uma oportunidade para promover processos de articulação, unidade e integração entre os lutadores por um mundo melhor dos dois lados do Atlântico.
Vamos debater temas atuais, sair junto com os movimentos europeus articulados com confiança mútua e um caminho de luta identificado diante dos desafios, esse é um objetivo fundamental, insistiu.
Suñe considerou que a vigilância é fundamental por parte dos povos europeus, latino-americanos e caribenhos, com o objetivo de alcançar relações de igualdade entre governos e regiões.
Já vimos o que aconteceu no fórum da sociedade civil, realizado aqui nos dias 13 e 14 de julho, no qual a UE tentou interferir e demonstrou desrespeito ao convocar esse evento sem a participação de uma verdadeira representação de nossos povos, disse ele.
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