A reunião, que tem como objetivo retomar o diálogo e a cooperação birregional, contará com a participação dos 33 países membros da Celac e dos 27 países da União Europeia.

A Cúpula também busca chegar a um acordo sobre um caminho comum entre as duas regiões que permitirá o progresso no desenvolvimento dos Estados Celac, bem como anunciar a implementação da agenda de investimentos europeus, principalmente nos setores de clima e energia, digital, transporte, saúde, educação e pesquisa.

O evento também será palco de vários tópicos relevantes em nível global, como mudança climática, segurança do cidadão, transformação digital e comércio.

A Colômbia promoverá questões como a troca de dívidas por ações climáticas, transição verde, conectividade digital e investimentos em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores.

Nesse cenário multilateral, Petro participará da mesa redonda intitulada Confronting Climate Change: Towards a Just and Sustainable Transition (Enfrentando as mudanças climáticas: rumo a uma transição justa e sustentável) e realizará reuniões bilaterais com líderes de ambas as regiões.

De acordo com sua agenda, Petro discursará na Cúpula do Povo, um evento paralelo a ser realizado no Auditório Nelson Mandela da Universidade Livre de Bruxelas.

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Álvaro Leyva, realizará reuniões para iniciar o plano de trabalho da Troika – da qual a Colômbia fará parte a partir de 2024, para assumir a presidência da Celac em 2025.

Ele também se reunirá com seus homólogos sul-americanos para coordenar os compromissos acordados na Declaração de Brasília de 30 de maio de 2023.

“Com vistas à presidência pro tempore em 2025, o país começará a trabalhar a partir de agora com o firme propósito de fortalecer os laços regionais, promover o diálogo e a cooperação e realizar ações conjuntas que abordem interesses e desafios comuns”, destacou o Ministério das Relações Exteriores.

A Colômbia busca um futuro próspero e equitativo para todos os países da América Latina e do Caribe como um bloco único, acrescentou.

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