O acordo foi assinado pelo Comissário Europeu para o Mercado Interno e Serviços, Thierry Breton; e o ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto van Klaveren, no contexto da cúpula entre a UE e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Conhecido como ouro branco, o lítio é fundamental na fabricação de baterias para carros, computadores e celulares, e o Chile abriga uma das maiores reservas mundiais desse metal macio.
A nova associação gira em torno de cinco áreas, desde a integração de cadeias de valor de matérias-primas sustentáveis até a cooperação em pesquisa e inovação.
Recentemente, acadêmicos e especialistas chilenos apelaram para aproveitar os benefícios da exploração do lítio para gerar crescimento em longo prazo, garantir o bem-estar da população e respeitar o meio ambiente. “Como país, tivemos uma dura curva de aprendizado na mineração de nitrato e cobre, e agora há uma oportunidade de consolidar novas indústrias que vão além do princípio extrativo”, disse Ximena Moya, gerente da Fundação de Transferência de Tecnologia da Universidade do Chile.
Já Dante Choque, pesquisador e especialista em povos e territórios indígenas, destacou que o crescimento econômico não pode ser alheio às preocupações sociais e ambientais.
O desafio é encontrar um equilíbrio entre os benefícios desse mineral e a preservação do meio ambiente, com a participação ativa das comunidades nativas, disse.
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