Lasso enfatizou que a reunião com Fernández fazia parte de sua agenda de trabalho à margem da Terceira Cúpula da União Europeia (UE) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Com a nomeação de novos embaixadores em Quito e Buenos Aires, estamos retomando os laços entre os dois países, disse o líder equatoriano.
Os diplomatas anteriores foram expulsos devido ao conflito desencadeado pela fuga da ex-ministra María de los Ángeles Duarte, que estava na embaixada argentina em Quito desde agosto de 2020 com seu filho, de nacionalidade argentina, como “hóspede por razões humanitárias”.
Lá ela pediu asilo após a perseguição que o governo de Lenín Moreno (2017-2021), apoiado pelo judiciário, lançou contra os seguidores de Correa.
A ex-ministra foi condenada a oito anos de prisão como parte do caso de suborno, o mesmo caso em que o ex-presidente Correa, líder da Revolução Cidadã, foi condenado.
Em março passado, Duarte confirmou sua decisão de deixar o país sul-americano, alegando que o governo de Lasso a havia transformado em refém política ao negar-lhe o salvo-conduto que a Argentina processou em dezembro de 2022 e que lhe permitiria deixar o Equador em segurança.
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