Em junho passado, chegaram a este país andino 262.000 doses do medicamento fabricado pela Pfizer BioNTech contra a cepa original do vírus e contra a variante ômicron do SARS-CoV-2.
Conforme informado pelo Ministério da Saúde, eles priorizarão o pessoal de saúde das áreas de gerenciamento de doenças respiratórias, adultos com mais de 65 anos e pacientes com determinadas patologias.
Esse seria o caso de quem sofre de problemas cardiovasculares, renais, hepáticos, oncológicos, obesos, imunossuprimidos ou diabéticos.
As autoridades anunciaram que uma nova remessa de vacinas bivalentes deve chegar ao país em novembro deste ano.
Em maio passado, o Comitê de Operações de Emergência pôs fim à emergência sanitária da Covid-19 no território nacional, que provocou a morte de mais de 67 mil pessoas e o número de infectados ultrapassou um milhão.
Embora a situação epidemiológica pareça estar controlada, as autoridades asseguram que vão manter a vacinação e a aplicação de reforços disponíveis.
No entanto, a mídia local relata que alguns grupos anti-vacina distribuem panfletos contra o processo.
Dão informações tão errôneas que fizeram com que as pessoas parassem de aplicar os reforços, desinformando a população, disse ao jornal El Universo a diretora nacional de Imunizações do Ministério da Saúde Pública, Cristina Jácome.
Perante esta situação, o governante declarou que vão de casa em casa, aproveitando a campanha de vacinação contra a parotidite, rubéola e sarampo e sensibilizando para a importância da aplicação das novas doses anti-Covid-19.
Ele indicou que no próximo ano a vacina poderá ser administrada à população em geral, mas vai depender da aceitação das bivalentes.
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