Segundo a organização não governamental, 118 deles eram cidadãos israelenses e sete estrangeiros.
A imprensa reportou que ontem foi baleado Mehran Ouiase, filho do tenente vice-prefeito da cidade de Nazaré, Muhammad Ouiasi.
O irmão de Mehran, Rouad, foi morto em março e seu primo, Abdelkader, na semana passada.
A Iniciativas de Abraão informou que no primeiro semestre a violência criminosa causou a morte de 111 árabes no país, um aumento de 134% em relação ao ano anterior.
89% dos assassinatos foram cometidos com armas de fogo e 58% das vítimas tinham 30 anos ou menos.
A instituição citou entre as causas que contribuem para esse fenômeno o desemprego e a pobreza, já que metade das famílias árabes sofre desse último flagelo.
Cada uma dessas vítimas foi resultado da criminalidade desenfreada e da violência que prolifera na ausência do Estado, denunciou em seu último relatório sobre o tema.
Também criticou a atuação do ministro da Segurança Nacional, o direitista Itamar Ben Gvir, por não “tratar esse assunto com seriedade e profissionalismo”.
Em vez disso, lança soluções populistas de contos de fadas e se isenta de responsabilidades, disse a ONG ao questionar vários de seus projetos, como a criação da Guarda Nacional e prisões administrativas, que permitem a detenção de pessoas sem mandados.
Os descendentes dos palestinos que não foram expulsos de suas terras após a criação do Estado judeu em 1948 denunciaram que são tratados como cidadãos de segunda classe.
Atualmente somam 1,9 milhão de pessoas, quase 21% da população total deste país.
Uma pesquisa realizada em março do ano passado revelou que 94% dos árabes que vivem em Israel sofreram racismo e discriminação da maioria judaica em algum momento.
Segundo uma pesquisa do Centro de Religião, Nação e Estado, 69% disseram ter sofrido racismo e discriminação em locais públicos, enquanto 41% foram submetidos a instituições acadêmicas.
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