A decisão foi tomada ontem à noite porque “não leva em conta os interesses estratégicos da Guiné”, diz o comunicado emitido pela junta militar que governa o país da África Ocidental.
O órgão, criado em 1972 na Mauritânia, também é composto por Mauritânia, Senegal e Mali e, desde então, implementou vários programas elétricos e hidráulicos relacionados à agricultura.
A decisão foi tomada em uma conferência de cúpula virtual dos países membros na terça-feira, segundo o anúncio oficial.
As autoridades lamentam que as preocupações e os interesses estratégicos da participação da Guiné na OMVS nem sempre tenham sido levados em conta por essa organização, diz o comunicado oficial que anuncia oficialmente a decisão.
Nesse sentido, cita o atraso considerável no financiamento da barragem hidrelétrica de Koukoutamba (…), bem como a baixa representação nos órgãos de tomada de decisão, diz o texto, divulgado hoje pela imprensa da capital.
mem/msl/bm