O presidente disse à imprensa que “a batalha não acabou, nem de perto” na crise hídrica que o Uruguai enfrenta.
“Estamos em uma situação complexa, não podemos reivindicar a vitória, tem que chover”, disse o presidente em uma coletiva de imprensa.
Suas declarações vêm dois dias depois das do Secretário da Presidência, Álvaro Delgado, que afirmou que o “pico” da água potável já passou, embora tenha observado que eles devem “continuar trabalhando como se pudesse continuar sem chuva por um longo tempo”.
“Esperemos que a realidade mude e que a natureza mude”, disse ele, referindo-se à seca dos últimos três anos.
Enquanto isso, a represa de Paso Severino, o principal reservatório da capital e da Região Metropolitana, aumentou seu fluxo para mais de oito milhões de metros cúbicos, de uma capacidade de armazenamento de 70 milhões.
O reservatório caiu para apenas 1,7 milhão de metros cúbicos do líquido vital, cujos níveis de cloreto e sódio voltaram a seus valores históricos, abaixo dos limites estabelecidos pelo Ministério da Saúde Pública para a emergência.
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