Sob o título “26 de julho na memória histórico-documental da BNCJM: sete décadas de um glorioso assalto”, foram apresentados materiais bibliográficos e documentais relacionados a esse evento, considerado um dos acontecimentos fundamentais da história cubana.
Mabiel Hidalgo Martínez, pesquisadora da instituição, e Amado René del Pino, especialista no acervo cubano da biblioteca, participaram do espaço mensal Sobre una Palma Escrita nesta quinta-feira.
Como convidada especial, a jornalista Daily Sánchez Lemus, do Gabinete de Assuntos Históricos da Presidência da República, falou sobre a pouco conhecida obra jornalística do herói Raúl Gómez García, participante dos eventos de Moncada.
Também participaram José Antonio Doll Pérez, pesquisador da Área de Manuscritos, e Daniel Gregorio Pérez, membro da Fototeca da BNCJM, que também apresentou seu documentário sobre os acontecimentos de 26 de julho de 1953.
Durante a década de 1950, a ilha caribenha viveu uma das ditaduras mais sangrentas do período, após o golpe perpetrado por Fulgêncio Batista em 1952.
Por isso, um grupo de jovens liderados por Fidel Castro, conhecido como “A Geração do Centenário”, organizou diversas ações com o objetivo de estabelecer uma nova ordem política e eliminar as mazelas sociais que o país sofria.
Assim, em 26 de julho de 1953, realizaram um assalto a duas das principais fortalezas militares do país: o quartel Moncada, o Palácio da Justiça e o hospital Saturnino Lora, em Santiago de Cuba; e o quartel Carlos Manuel de Céspedes, em Bayamo, na parte oriental da ilha.
Do ponto de vista militar, as ações de 26 de julho fracassaram, mas significaram o que a tomada da Bastilha na França e a tomada do Palácio de Inverno em Petrogrado significaram para a Europa; Foram feitos que marcaram o início do fim de uma era, parafraseou Doll Pérez em seu discurso.
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