Ao proferir uma conferência na sede da Central de Trabalhadores de Cuba, o dirigente sindical salientou que tais actos são um ataque aos direitos da classe trabalhadora e visam fazer retroceder as conquistas laborais e sociais alcançadas após anos de luta e sacrifício.
Neste sentido, afirmou que a FSM está a organizar uma campanha de solidariedade, por ocasião do 26 de julho, Dia da Rebelião Nacional em Cuba, para difundir a forte mensagem internacionalista de que esta ilha das Antilhas não está sozinha na sua luta contra a hostilidade dos Estados Unidos.
Nesse dia, disse, serão organizadas marchas diante das embaixadas dessa potência nórdica nas capitais dos 133 países filiados na organização sindical, para exigir o respeito pelo direito da nação caribenha à soberania e à autodeterminação.
Kyritsis referiu-se à crise mundial, agravada pela militarização imposta pelos Estados Unidos, através da Organização do Tratado do Atlântico Norte, para promover conflitos, enquanto a Europa vive uma ascensão do fascismo e a fome alastra por todo o mundo.
Sublinhou o papel a desempenhar pelos trabalhadores face a estas ameaças, bem como a necessidade de unidade para acordar estratégias comuns que tornem mais eficaz a luta contra o avanço do grande capital e do imperialismo.
O Secretário-Geral da FSM iniciou em Cuba uma digressão pela América Latina, que o levará também ao Chile, ao Peru e ao Brasil.
Durante a sua estadia em Havana, visitará centros económicos, instituições científicas e locais de interesse social, onde dialogará com os trabalhadores.
mgt/evm/glmv