Ao falar na Exposição Rural de Palermo, nesta capital, o também candidato a Presidente pela Unión por la Patria destacou que as ações aprovadas podem ser mais ou menos questionáveis, mas respondem à realidade atual.
Massa insistiu nas graves consequências da seca e no compromisso de mais de 56 bilhões de dólares feito pelo ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019) com o FMI.
Além disso, afirmou que a partir de 1º de setembro nenhuma economia regional pagará retenções e criticou os líderes da oposição que manipularam as informações a esse respeito.
Por outro lado, considerou que o sector agrícola é um dos motores do crescimento deste país e destacou o desenvolvimento da energia e da economia do conhecimento.
Nas últimas horas e dependendo de conseguir chegar a um acordo com o FMI, o Governo anunciou medidas fiscais e cambiais que, explicou, visam aumentar a arrecadação e encarecer o câmbio sem ter de aplicar uma desvalorização generalizada.
Uma dessas regras é a aplicação de um imposto de 25 por cento à importação de serviços, exceto os de saúde e educação, entre outros.
Além disso, será estabelecida uma taxa de câmbio de um dólar por 340 pesos argentinos para produtores de milho e economias regionais.
O benefício será para quem liquidar antes de 31 de agosto e, assim, esta nação poderá arrecadar cerca de dois bilhões de dólares.
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