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Descrevem a situação de violência no Equador como crítica

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Descrevem a situação de violência no Equador como crítica

Quito, 25 julho (Prensa Latina) O especialista em segurança Hugo Acero descreveu hoje a situação de violência no Equador como crítica.

Em declarações ao canal Teleamazonas, o especialista alertou que, para enfrentá-lo, é necessário um trabalho conjunto entre Governo, Estado e Legislativo, inclusive o setor privado deve estar envolvido. Um elemento ao qual se deve ter muito cuidado é que esses criminosos não estão interessados ​​apenas no poder econômico, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, no comércio de armas, mas também no poder político, alertou Acero.

A onda de violência que atinge hoje o país andino tem sido dirigida nos últimos meses a figuras políticas, tanto no cargo quanto em época de campanha.

Os ataques contra autoridades e candidatos estão se tornando cada vez mais frequentes no país andino, especialmente nas províncias costeiras onde estão sediadas as principais quadrilhas criminosas que atuam no país sul-americano.

A última vítima foi o prefeito da cidade de Manta, Agustín Intriago, morto a tiros na tarde deste domingo enquanto participava de uma entrega de obras em um bairro dessa cidade na província de Manabí.

Enquanto isso, a crise carcerária continua aumentando após os distúrbios que começaram neste sábado na penitenciária do Litoral, na cidade de Guayaquil, na província de Guayas, e se espalharam para outros centros de detenção em todo o território nacional.

Nesta terça-feira, um contingente militar e tanques blindados entraram no Litoral, o maior presídio do Equador, pois ainda não conseguiram controlar a situação dentro desse presídio, onde continuam as explosões e tiros, segundo moradores locais.

A intervenção ocorreu depois que o presidente Guillermo Lasso decretou estado de emergência em todos os presídios do país por 60 dias.

Desde 2020, as prisões do Equador são palco de vários massacres nos quais mais de 450 presos perderam a vida em confrontos entre gangues rivais.

O Executivo atribui esses motins a disputas entre quadrilhas ligadas ao tráfico de drogas pelo controle de presídios.

A situação de violência também se estendeu às ruas, principalmente na zona costeira, de cujos portos saem os entorpecentes para os Estados Unidos e Europa.

rgh/nta/dna

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