Em sua entrevista coletiva matinal no Palácio Nacional, ele anunciou que amanhã daria todos os detalhes dessas ações hostis que duram apenas uma semana, quem as iniciou e como se desenvolvem.
Ele citou diretamente o jornalista Joaquín López Dóriga, a política Berta Pagés, Héctor Aguilar Camín, do jornal Milenio, Raymundo Riva Palacio, do El Financiero, e outros ligados ao ex-presidente Carlos Salinas de Gortari.
López Dóriga chegou a dizer que foi como o assassinato de Luis Donaldo Colosio que culparam Salinas de Gortari.
O presidente afirmou que seus adversários estão loucos e alertou que a campanha que acabaram de fazer é perversa, mas extremamente arriscada porque estão antecipando que algo pode acontecer a um jornalista, a um candidato presidencial e já o culpam, sendo necessário esclarecer tudo.
Ele negou as declarações dos promotores do plano e garantiu que seu governo nunca mandou reprimir ninguém, não age de forma perversa, é seguidor da doutrina do amor ao próximo, e que o mais importante é ter feito a transformação que o país precisa por meios pacíficos e democráticos.
Temos o apoio do povo, esclareceu, temos um grande apoio da maioria dos mexicanos e estamos indo muito bem na economia, na situação de bem-estar da cidade, não há crise e estamos enfrentando o delicado problema da violência que eles tinham como bandeira porque achavam que não conseguiríamos.
Mas como tudo está desmoronando, eles começam com aquela dinâmica muito suja, muito perversa, muito desumana, muito autoritária, fascista, muito maldosa, e espero que reconsiderem porque não estou vendo que é espontâneo, só começaram há uma semana no máximo, disse.
Denunciou que o que estão propondo é gravíssimo, que todos os candidatos e jornalistas sejam atendidos e protegidos, como antecipando o que não queremos que aconteça, prevendo que haverá um crime e que o presidente será o responsável, e tudo isso por ambição de poder.
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