Santiago de Cuba, 26 jul (Prensa Latina) Um pai e um filho, assim como milhares de habitantes da cidade, saíram de suas casas pouco depois da meia-noite para convergir à esplanada do antigo Quartel Moncada.
A comemoração do 70º aniversário do assalto à fortaleza militar, liderado por Fidel Castro e seus jovens companheiros, foi o motivo dessa incomum e numerosa exibição nas ruas de Santiago, convocada pela ousadia que, 15 minutos depois das cinco da manhã, deu início ao ato.
O ataque simbólico de crianças e adolescentes há 30 anos nessa data será o preâmbulo da comemoração central, da qual participarão cerca de 10.000 homens e mulheres representando os cubanos.
O espetáculo artístico realizado no Teatro Heredia mostrou o desenvolvimento cultural da província e a presença de talentos, principalmente de jovens e crianças, que cultivam e promovem a educação artística, o aspecto mais nobre do trabalho educacional da Revolução Cubana.
Os participantes do salão principal do coliseu estavam acompanhados pelo presidente, Miguel Díaz-Canel, e outros líderes do país, que também estavam presentes na sessão solene da Assembleia Municipal do Poder Popular pelo 508º aniversário da fundação da vila.
O último dia do Encontro Caribenho de Solidariedade com Cuba e outras causas justas também foi compartilhado, no Teatro da Universidade de Oriente, pelo Presidente, que expressou sua gratidão a esses militantes da fraternidade, vários deles com carreiras notáveis nesse exercício altruísta da condição humana.
Desde o início da semana, Díaz-Canel visitou locais importantes da cidade e, em particular, o Museu e a Cidade Escola, localizados no antigo enclave militar, onde apreciou as transformações construtivas e os avanços tecnológicos na exposição que cobre os marcos do feito.
Com o amanhecer de 26 de julho, a cidade tremerá novamente e os ecos daquele domingo farão com que as luzes continuem abrindo brechas na escuridão.
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