Um relatório publicado no site digital de informações especializadas Il Meteo.it indica nesta quarta-feira que há mais de 100 incêndios e as províncias mais afetadas são Siracusa e Palermo, na Sicília, em cidades como Mondello, Pizzo Sella, Capo Gallo e Monreale, cujos moradores fogem diante das chamas que devoram suas casas.
Em Palermo, três idosos perderam a vida, e outra fatalidade é registrada na Calábria, enquanto há cerca de dois mil desabrigados e mais de 1.300 intervenções dos bombeiros para tentar controlar os acidentes, que atingem também outras cidades do país, como a ilha da Sardenha.
Na Sicília também há focos em Altofonte, San Martino e Messina, enquanto na Calábria os incêndios florestais se espalham principalmente por San Giovanni di Sambatello, Bagnara nel Reggio e as colinas de Grisolia, em Cosenza, enquanto na Apúlia as chamas varrem povoados nas cidades de Lecce e Foggia, diz a fonte.
Na passada terça-feira, o ministro da Proteção Civil, Nello Musumeci, afirmou que “em Itália vivemos um dos dias mais complicados das últimas décadas, com cheias, tornados e granizo a norte, calor e incêndios devastadores a sul.
“As alterações climáticas que atingem o nosso país obrigam-nos a todos, sem exceção, a mudar de atitude”, disse Musumeci numa mensagem publicada nas redes sociais, atendendo aos fortes temporais que afetaram várias regiões do norte deste país nesse dia. calor e incêndios na zona sul.
“Neste momento temos de tentar salvar o que se pode salvar, é uma coincidência de elementos que torna a situação muito complexa”, acrescentou a manchete, que viajou nesse dia para Catania, na Sicília, onde a temperatura atingiu segunda-feira uma temperatura de 47,6 graus Celsius e começaram os incêndios, que se espalharam.
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