No primeiro semestre do ano, o país registrou uma taxa de inflação acumulada de 0,8%, uma das quatro mais baixas do mundo e a mais baixa da América do Sul. Protegemos a economia de nosso povo”, escreveu Arce em sua conta no Twitter.
No dia anterior, o ministro da Economia, Marcelo Montenegro, disse em uma coletiva de imprensa que o país serrano continua a ter a quarta menor taxa de inflação do mundo, com 0,8% em junho deste ano, atrás apenas da Bélgica, Itália e China.
Ele afirmou que o país “registra uma das taxas de inflação mais baixas do mundo, considerando a inflação acumulada até junho de 2023, estaríamos em quarto lugar na taxa de inflação mais baixa do mundo”.
Montenegro destacou que, em escala global, as quatro economias com as menores taxas de inflação acumuladas até junho são: Bélgica (-0,5%), Itália (0,6 ponto percentual), China (0,7 unidades de 100) e Bolívia, que apresenta o indicador mais satisfatório da América do Sul.
Nessa parte do mundo, ela é seguida por Equador (0,9%), Chile (2,1 de 100) e Paraguai (2,2 pontos percentuais).
“Historicamente, é um indicador que não chega nem a 1,0% em um cenário global adverso, onde a inflação é a preocupação das autoridades econômicas em muitas partes do mundo”, explicou a autoridade em relação ao seu país.
Durante seu discurso, ele enfatizou que a Bolívia tem uma das variações mais baixas da região em gêneros alimentícios como leite e óleo, produtos básicos da cesta básica, em comparação com países como Argentina e Colômbia, entre outros.
Segundo Montenegro, como resultado do conflito entre a Rússia e a Ucrânia na Europa e das consequências da pandemia de Covid-19, as economias mundiais estão enfrentando um cenário de inflação alta e custos de vida muito elevados, que agora estão crescendo em um ritmo mais lento, mas ainda em tendência de alta.
Ele esclareceu, no entanto, que a economia boliviana preserva um esquema de estabilidade de preços, que não aumenta abruptamente como acontece em outras economias.
Ele também lembrou que, durante a pandemia, muitos setores como restaurantes, hotéis e transporte aéreo foram duramente atingidos, mas agora estão experimentando uma recuperação sistemática.
Ele acrescentou que, entre 2022 e maio de 2023, o setor de restaurantes e hotéis cresceu 15% e o de transporte aéreo, 10%.
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