Em um comunicado, a Rede, formada por mais de 15 organizações de solidariedade, destacou a importância do ato histórico e ressaltou que ele marcou o início de uma nova era na América Latina.
Ela lembrou que, apesar de não terem sido alcançados os objetivos militares estabelecidos na ação armada liderada pelo líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, iniciou-se um período de luta que terminou com o triunfo de 1º de janeiro de 1959.
O texto destacou como, desde essa data, a Revolução Cubana tem sido alvo de ataques de sucessivos governos dos Estados Unidos, país que mantém um bloqueio econômico, comercial e financeiro contra a ilha há mais de seis décadas.
Ele expressou sua rejeição a essa medida unilateral, que, longe de desaparecer ou diminuir como a grande maioria das nações exige, se intensificou nos últimos anos, mesmo em meio à pandemia de Covid-19.
“Mas quando as revoluções são verdadeiras, elas sabem como enfrentar dificuldades e agressões e, no espírito dos heróis de Moncada, o Dia da Rebelião Nacional se tornou um dia de luta em toda a América Latina e um exemplo para os povos que lutam por sua libertação”, enfatizou.
A declaração disse que o dia nacional de Cuba deve servir como um estímulo para que os povos do mundo fortaleçam a solidariedade com a nação caribenha, “e que a faísca da liberdade que ilumina o caminho das causas justas deve continuar acesa”.
Ele também fez eco à mensagem enviada pelo governo da Nicarágua a Cuba por ocasião do aniversário, na qual se refere às revoluções de julho como as esperanças ardentes, ardentes e certas dos povos que lutam por seus direitos, sem se curvar ou ceder.
Em 26 de julho de 1953, um grupo de jovens liderados por Fidel Castro (1926-2016) invadiu o Quartel Moncada, em Santiago de Cuba, e o Quartel Carlos Manuel de Céspedes, na cidade de Bayamo, para derrubar a ditadura de Fulgencio Batista (1952-1958).
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