O presidente da Autoridade do Canal de Suez (SCA), almirante Osama Rabie, disse em um comunicado que, desde aquela data, a hidrovia interoceânica faturou US$ 143,8 bilhões.
O corredor marítimo é a segunda maior fonte de renda do país, depois do turismo, observou ele.
Em 1956, o então presidente egípcio e líder pan-arabista Gamal Abdel-Nasser nacionalizou o Canal de Suez, controlado até então pelo Reino Unido e pela França, desencadeando a agressão desses dois países e de Israel meses depois. De acordo com um relatório recente da Rabie, a rota bateu recordes de receita, tráfego de embarcações e tonelagem total no ano fiscal de 2022-2023.
Durante esse período, a hidrovia faturou 9,4 bilhões de dólares, um crescimento de 35% em relação ao ano anterior. Além disso, 25.887 navios com 1,5 bilhão de toneladas líquidas cruzaram suas águas.
O canal, que conecta os mares Mediterrâneo e Vermelho, é a rota marítima mais curta entre a Ásia e a Europa e a travessia mais rápida entre os oceanos Atlântico e Índico.
Construída de 1859 a 1869, é uma hidrovia artificial navegável de 193 quilômetros de extensão, pela qual passam 12% do comércio mundial, de acordo com dados oficiais.
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