Segundo a agência de notícias Télam, os manifestantes vão chegar à Casa do Governo para exigir o cumprimento do que foi acordado nas paritárias, comissões especiais constituídas para analisar questões como pagamentos e situação laboral.
Além da reabertura do diálogo, os participantes da manifestação vão defender o fim da perseguição aos profissionais do setor que participam dos protestos contra Morales.
No mês passado, forças sob o comando do governador atacaram e detiveram opositores a uma reforma da constituição local.
Entre os aspectos que geraram maior descontentamento está o artigo 67, que estabelece que, para garantir o direito à paz social, é proibido o bloqueio de ruas e trajetos, bem como qualquer manifestação que possa ser considerada violenta, o que é determinado pela polícia .
Por sua vez, os artigos 94 e 95 prevêem o controle da terra e da água, o que afeta as comunidades originárias que não foram ouvidas por quem redigiu o texto.
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