“A Rússia e os Estados africanos estão juntos para construir uma arquitetura nova e mais justa da ordem mundial, defendendo conjuntamente o direito internacional, a Carta da ONU e o papel central desta organização mundial”, acrescentou o chefe de Estado da nação eurasiana.
Além disso, a Rússia e os países do continente africano “tentam coordenar abordagens sobre questões-chave da agenda internacional”, enfatizou Putin. “É característico que em muitos deles nossas posições sejam muito próximas ou totalmente coincidentes”, afirmou.
Putin enfatizou que isso é evidenciado pelas principais disposições da declaração política da cúpula, que já foi preparada para aprovação na cúpula.
Também nos opomos a sanções unilaterais e restrições “punitivas” contra os Estados, e à aplicação de questões climáticas, à proteção dos direitos humanos e à chamada agenda de gênero para fins políticos indesejados, acrescentou.
Rejeitamos práticas ilegais como sanções unilaterais e medidas coercivas, e mesmo punitivas, que prejudicam os países que seguiram um rumo independente e criam problemas económicos à escala global, travando o desenvolvimento”, sublinhou.
Mais tarde, o presidente disse que Moscovo está a aumentar a oferta de produtos agrícolas aos países africanos, apesar das restrições impostas às suas exportações.
Estamos cientes da importância do abastecimento ininterrupto de alimentos para o desenvolvimento socioeconômico e a manutenção da estabilidade política dos Estados africanos.
Assim, em 2022 enviamos 11,5 milhões de toneladas de cereais para os países africanos e, só nos primeiros seis meses deste ano, quase 10 milhões de toneladas.
E isso apesar das sanções ilegais impostas às nossas exportações, declarou o chefe de Estado russo.
A cidade russa de São Petersburgo acolherá a segunda cimeira e o fórum económico e humanitário Rússia-África nos dias 27 e 28 de julho, cujo lema é: “Pela paz, segurança e desenvolvimento”.
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