La Paz, 29 jul (Prensa Latina) O presidente da Câmara Departamental do Livro de La Paz, David Pérez, assegurou hoje que a Feira Internacional deste âmbito contará com uma intensa programação cultural a partir de 2 de agosto.
“Durante 12 dias teremos mais de 350 atividades com apresentações de trabalhos, conversas, colóquios, palestras e workshops, nos quais esperamos La Paz e Alteños para compartilhar tudo o que preparamos com muito carinho nos últimos meses”, disse ele em entrevista à Latin Press.
A autoridade cultural disse que o presidente Luis Arce vai inaugurar a feira na noite da próxima quarta-feira, como nos últimos anos.
“Sabemos que durante o evento ele apresentará um livro publicado pelo Fondo de Cultura Económica de México que não foi divulgado na Bolívia, e do qual está sendo preparada uma edição especial aqui”, informou.
Pérez expressou a esperança de que escolas, professores, professores universitários e jovens se comuniquem com os responsáveis para coordenar as visitas guiadas de grupos para agendá-las.
Referindo-se ao país convidado, o Reino Unido, comentou que vem com muitas atividades e traz como protagonista o escritor Joseph Quello, autor britânico de origem portuguesa.
“Ele é um especialista em escrita para crianças, com muitos títulos e best-sellers na Europa”, frisou.
Pérez antecipou que Quello apresentará e divulgará seus trabalhos, e destacou que tem muito interesse em encontrar professores, crianças e jovens para trocar opiniões e conhecer a receptividade de sua proposta.
Acrescentou que este autor tem agendado atividades com crianças e jovens em escolas de La Paz e El Alto.
“Em suma -disse o porta-câmera-, teremos muita atividade nestes 12 dias de feira”.
Questionado sobre a descolonização, Pérez considerou que toda a cultura tem um papel transversal e integral, não apenas os livros.
“Nós, enquanto Câmara do Livro, pensamos que outras expressões culturais se alimentam desta manifestação, seja a música, o teatro, a fotografia ou o cinema”, afirmou.
Acrescentou que deve ser uma tarefa conjunta que contemple também a iniciativa do Ministério da Cultura, Descolonização e Despatriarcalização na coordenação e promoção como guia por parte do Governo.
Pérez lembrou que a estrutura da Câmara de La Paz atualmente preside a Câmara do Livro da Bolívia e tem muitos desafios.
“Devemos regularizar muitas questões jurídico-legais, coordenar ações em benefício de todos porque há câmaras departamentais que não foram criadas ao mesmo tempo”, explicou.
A de La Paz, por exemplo, surgiu em 1945, mas a de Chuquisaca nasceu há um ano.
Neste sentido, considerou que “devemos apoiá-los na organização das suas feiras, para que sejam institucionalmente mais fortes”.
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