Uma análise publicada no site do jornal Il Sole 24 Ore, com base em dados do Escritório Europeu de Estatística (Eurostat), afirma que o declínio populacional na Itália será o maior da região.
Entre os 27 países que compõem a União Europeia, a Itália manterá uma pequena diferença em relação ao segundo colocado, a Polônia, que terá oito milhões e 138 mil pessoas a menos até aquele ano, afirma o estudo.
Durante os próximos 78 anos, adverte a análise, estima-se que haverá 29,9 milhões de nascimentos e 57,5 milhões de mortes nessa nação europeia.
Por outro lado, a previsão de um saldo positivo de 18,7 milhões entre emigrantes e imigrantes está longe de evitar que a população diminua de cerca de 59 milhões de pessoas este ano para apenas 50,19 milhões no final do século, acrescenta a fonte.
De acordo com um relatório recente do Instituto Nacional de Estatística sobre a história demográfica da Itália desde a unificação até os dias atuais, desde 1871 a população residente aumentou de 26 milhões para cerca de 59 milhões de pessoas atualmente.
No entanto, de acordo com essa pesquisa, desde 2014 o número de idosos, com 65 anos ou mais, cresceu de 4,2 para 23,8% da população total nesse período, e os jovens com menos de 15 anos diminuíram de 34,2 para 12,7 pontos percentuais.
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