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Poemas mulatos de Nicolás Guillén na noite montevideana

Poemas mulatos de Nicolás Guillén na noite montevideana

Por Orlando Oramas Leon

Montevidéu, 30 jul (Prensa Latina) Os versos mulatos do grande poeta cubano Nicolás Guillén e o toque do candombe se misturaram em canções e tambores e aqueceram a noite fria de Montevidéu, em um evento cultural que hoje se chama Todo Misto.

Foi mais um momento de união entre os dois povos, destacou o embaixador de Cuba no Uruguai, Zulan Popa, sobre o evento promovido pela embaixada da nação caribenha junto com artistas locais e de outras latitudes.

O diplomata evocou José Martí, cônsul do Uruguai em Nova York, e o poeta nacional de sua terra natal, Nicolás Guillén, que nestes dias completaria 121 anos.

O escritor cubano Edel Morales definiu a obra de Guillén como “uma obra artística de excelência”, acompanhada de sua busca social e militância comunista, que compartilhou com outros grandes nomes como Pablo Picasso e Pablo Neruda.

Morales destacou o cunho do livro Motivos del Son, que marca uma mudança estética na poética cubana e continental e a coloca em primeiro plano.

O grupo uruguaio Afropoética relembrou Guillén em seus poemas e por autores daqui, como a poetisa Beatriz Santos, que este ano foi eleita Cidadã Ilustre pela Prefeitura de Montevidéu.

Outro uruguaio, Horacio D´Angelo, leu Mario Benedetti e seu poema Habanera, cheio de mulatas e outras evocações cubanas.

Vários dos intérpretes relembraram a visita de Nicolás Guillén em 1947 a Montevidéu, onde foi recebido pela escritora, jornalista e ativista Virginia Brindis de Salas, a primeira negra publicada no Uruguai.

Tire a venda, poema chocante de Brindis de Sala, foi cantado por Patrícia Robaina, que investiga a obra da compatriota, hoje reconhecida após décadas de esquecimento.

Aqui o bardo cubano conheceu o poeta e ensaísta Roberto Ibáñez, que acabou recebendo o Prêmio Casa de las Américas em 1962 com a obra “Las Fronteras”, recordou sua neta em um escrito do uruguaio dedicado ao intelectual caribenho.

E no final uma batida de tambor, estilo candombe, como gostaria Nicolás Guillén, aquela de “La Muralla”, “De que jeito quieto”, “Não sei por que você pensa” ou “Eles me matam se eu não trabalho”, entre outros de seus poemas musicados em todo o mundo e reeditados em uma noite de sábado em Montevidéu.

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