O líder antilhano expressou no Twitter o que considera significar para os cubanos, e especialmente para os habitantes da capital, a preservação do património cultural deixado por Leal (1942-2020), um especialista na história desta cidade.
O desafio continua a ser manter o seu trabalho e desenvolvê-lo, com a mesma paixão pela beleza com que ele o fez. Isso é ser fiel a Leal”, afirmou o chefe de Estado na rede social.
Conhecido pela sua sapiência e verbosidade ao descrever a Havana das suas noites de insónia, Leal imprimiu o seu cunho nos trabalhos de restauração do centro histórico da capital, declarado Património Mundial pela UNESCO em 1982.
Na extensa folha de serviços de Eusébio Leal, Doutor em Ciências Históricas e Mestre em Ciências Arqueológicas, destacam-se os cargos de Diretor do Programa de Restauro do Património Mundial, Diretor do Museu da Cidade e do Gabinete do Historiador.
A sua extensa biografia revela múltiplas condecorações, ordens e prémios, entre os quais: Doutor Honoris Causa pela Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Peru, e pela Universidad Central de Chile.
Foi também agraciado com a Ordem do Libertador Simon Bolívar, Venezuela, a Grã-Cruz da Ordem de Carlos III e a Grã-Cruz da Ordem de Isabel, a Católica, Espanha, entre outras.
Os restos mortais do prestigiado historiador cubano repousam no Jardim Madre Teresa de Calcutá, nas traseiras da Basílica Menor do Convento de São Francisco de Assis, em Havana Velha.
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