Conforme a principal investigadora do projeto, Polina Bikmúlina, precisou no comunicado, esta nova técnica vai permitir que as pessoas voltem a ouvir, um mês depois de receberem o implante.
“Para restaurar a perfuração da membrana timpânica, decidimos criar estruturas de engenharia de tecidos novas e mais complexas.
Baseamo-nos na biotinta desenvolvida anteriormente contendo um hidrogel biocompatível e esferoides celulares”, explicou.
“Depois, usando uma bioimpressora 3D, imprimimos as construções em biopapel, que eram matrizes de colágeno”, acrescentou Bikmúlina, citado na mensagem.
Por sua vez, o diretor da Clínica de Doenças do Ouvido, Nariz e Garganta da Universidade Sechenov, Valery Svistushkin, a surdez e a perda auditiva são um problema comum e um grande desafio para os otorrinolaringologistas.
A perfuração do tímpano afeta milhões de pessoas em todo o mundo, leva à perda auditiva e, portanto, à violação da adaptação profissional e social e à perda da qualidade de vida, explicou o especialista.
Ele observou que a nova tecnologia simplifica muito o processo de atendimento às pessoas com essa patologia, graças à qual a operação ocorrerá muitas vezes mais rápido que o normal – cerca de 40 minutos.
Atualmente, já foi realizado um experimento em chinchilas, já que sua membrana é muito semelhante à dos humanos, mas posteriormente estão planejados estudos clínicos e tratamento em pessoas, acrescentou a informação.
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