Na sessão plenária Escalando novas fronteiras nas relações entre a Índia e a ALC por meio da facilitação comercial aprimorada do IX Encontro entre as duas regiões, o vice-ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro considerou esses laços, baseados no respeito, benefício mútuo e solidariedade mútua, referentes às quais deve existir entre uma potência econômica e nações em desenvolvimento.
Rivas explicou que a nação caribenha enfrenta há mais de 60 anos a guerra econômica, comercial e financeira dos Estados Unidos, que o governo de Donald Trump (2017-2021) intensificou com 243 medidas e foi reforçada com a injusta inclusão da ilha, em Estados que supostamente patrocinam o terrorismo, apontou.
Esta política ilegal, mantida pelo governo de Joe Biden, acrescenta dificuldades para que Cuba se insira no comércio e nas finanças internacionais e tem um marcado interesse dissuasivo em investimentos e possibilidades de negócios, denunciou.
Tais fatores constituem o principal obstáculo ao avanço da estratégia de ressuscitação da economia cubana a curto, médio e longo prazo, assinalou.
No entanto, disse, Cuba está constantemente trabalhando para reposicionar seus laços com as nações do mundo.
Como sinal do compromisso da ilha com o acordo de facilitação do comércio internacional, a nação caribenha o implementou na maioria das disciplinas e está avançando no estabelecimento da Janela Única para o Comércio Exterior, segundo o funcionário.
Rivas defendeu também a promoção de um comércio verdadeiramente justo, equitativo e não discriminatório, que permita reduzir as assimetrias e promover o progresso face aos desafios atuais, como as tensões geopolíticas, o aumento dos preços dos alimentos e da energia, a volatilidade dos mercados, a inflação, o peso insustentável da dívida e as mudanças climáticas.
Descreveu como essenciais os laços dos povos para uma integração firme, adequada e articulada na coordenação das suas estratégias de desenvolvimento, dos objetivos do desenvolvimento sustentável e da defesa da soberania.
É fundamental, então, materializar alternativas e alianças estratégicas no campo comercial, identificar as barreiras tarifárias existentes e estabelecer um intercâmbio permanente entre os comitês de facilitação do comércio de nossos países, destacou.
O vice-ministro cubano também destacou o encontro como o cenário ideal para um comércio fluido e abrangente entre as duas regiões.
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