Autoridades da cidade de Darak, no norte do país, informaram que as vítimas eram pescadores que trabalhavam na ilha de Kofia, na bacia do lago Chade.
O prefeito de Darak, Ali Ramat, garantiu que pela forma como agiram, os ataques foram perpetrados pelo grupo armado para intimidar a população residente na zona.
O grupo islamita tem sede na Nigéria, mas estende sua atuação para Camarões, Chade e Níger.
Mais de 300 mil deslocados estão concentrados na província camaronesa do Extremo Norte, desde que o Boko Haram e seu dissidente, o Estado Islâmico na África Ocidental, ampliaram suas ações a partir de suas bases em solo nigeriano.
Depois de fugir da violência, milhares de cidadãos tornaram-se alvos diretos de ataques descritos como terroristas, mesmo nas próprias áreas de acolhimento.
Segundo estimativas oficiais e de organizações não-governamentais, cerca de 700.000 pessoas estão deslocadas internamente em Camarões, Chade e Níger, enquanto cerca de 295.000 são identificadas como refugiados.
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