O programa da principal coalizão de oposição foi apresentado na véspera na Flórida, no centro-sul, a líderes do grupo. Foi o prelúdio do processo de discussão que chegará às comissões de base da organização política antes de ser votado no congresso em dezembro próximo.
O presidente da FA disse que a proposta foi construída com 32 unidades temáticas e com a participação de referentes “da ciência, da cultura, da arte, do trabalho, da produção e dos negócios”.
Também de “mulheres que produzem, que criaram suas microempresas e participaram da construção desse programa”.
Destacou o “compromisso” com a infância e a pobreza infantil, questão que assinalou como inalienável.
No documento, apontou, encontra-se o “compromisso com a educação pública” e a ideia de chegar a seis por cento para a educação pública e um por cento para a investigação, desenvolvimento, ciência e tecnologia.
Acrescentou que a força política de esquerda está disposta a convocar, do lado dos trabalhadores, um diálogo social para “retirar” a reforma da segurança social e acordar uma que seja voltada para o povo “e não de costas para o povo”.
Pereira atacou o governo do presidente Luis Lacalle Prou e afirmou que a atual administração tem muito a explicar sobre sua gestão.
Ele questionou a entrega pelas autoridades de um passaporte ao narcotraficante Sebastián Marset, que lhe permitiu fugir da justiça no Uruguai e em outros países.
Participaram do ato os pré-candidatos à presidência da FA, os prefeitos Yamandú Osri e Carolina Cosse, e o senador Mario Bergara.
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