A encenação constitui a terceira peça da trilogia teatral Ritual cubano e reflete os acontecimentos daquele ano em Cuba do ponto de vista emocional, sensorial e identitário, destacou recentemente o seu protagonista.
O processo de pesquisa para colocar em cena esse elo da história levou dois anos e, graças ao apoio de muitos, incluindo a Fundação Nicolás Guillén, a proposta logo verá a luz do dia.
Caballero será acompanhado em palco por vários músicos como José del Pilar, voz principal e percussão, Llilena Díaz, voz solo, guitarra e percussão, Jesús Angá, percussão e coros, bem como Gigi Garciarena, no violino e coros.
Entre as atividades que envolvem a obra, destaca-se o Colóquio Vozes de 1912, no dia 8 de agosto, às 10h, horário local, na Sala Nicolás Guillén do Sindicato de Escritores e Artistas de Cuba.
O espaço pretende dialogar com os elementos discursivos e temáticos da peça a partir de uma visão contextualizada contemporânea.
Os fios condutores do encontro serão o resgate da história, da racialidade, da identidade cultural e social e da religiosidade.
Sobre esta proposta, o realizador cubano Jonal Cosculluela, que corre com o audiovisual que a promove, manifestou que pretende levá-la ao grande ecrã porque ficou cativado pela abordagem do tema a partir dos vários elementos que o compõem.
São funções em que subsistem as almas dos que sofreram tão horrendo e vergonhoso episódio na nossa nação, numa Cuba sonhada por todos mas que correspondeu a poucos, descreve-se na sinopse.
Equidade, identidade, racialidade, tolerância, diálogo, Cuba e o cubano são, entre tantos, os caminhos pelos quais percorrerá esse ritual cênico purificador, prossegue o texto.
O encontro será no teatro da capital nos dias 4 e 5 de agosto às 19h, horário local, enquanto no dia 6 terá início às 17h.
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