Nunca antes um ex-presidente teve tanta presença na mídia quanto Trump, nem foi alvo de tantas investigações, indiciamentos e complicações legais quanto o republicano que ocupou a presidência do Salão Oval de janeiro de 2017 a janeiro de 2021.

A expectativa permaneceu ao longo da semana em relação à eventual decisão da promotora Fani Willis, da Geórgia, que ainda não decidiu quando apresentará denúncia contra o ex-presidente por sua tentativa de anulação das eleições que perdeu naquele estado em novembro de 2020.

De qualquer maneira, Trump ganhou as manchetes ao se declarar inocente duas vezes em menos de 24 horas.

Nesta sexta-feira, por meio de declaração judicial, o ex-comandante em chefe afirmou que não era culpado das acusações adicionais que o procurador especial Jack Smith apresentou contra ele na investigação sobre o manuseio de documentos sigilosos de sua passagem pela Casa Branca, informou a CNN.

Além disso, observou The Hill, ele não comparecerá ao tribunal no caso dos documentos recuperados de sua luxuosa residência em Mar-a-Lago, Flórida, em agosto de 2022.

Na quinta-feira, ele presumiu inocência depois de aparecer na outra investigação de Smith sobre os esforços para reverter a eleição presidencial de 2020, que levou ao violento ataque de seus apoiadores ao Capitólio federal, sede do Congresso, em 6 de janeiro de 2021.

Trump foi intimado em junho perante um tribunal federal em Miami, onde se declarou inocente das 37 acusações incluídas na acusação original e agora sua nomeação para as três novas acusações está marcada para o dia 10.

A acusação é um dos três casos criminais enfrentados pelo ex-presidente, mas todas as 34 acusações também estão pendentes em um tribunal do estado de Nova York.

Lá ele deve responder por acusações associadas a pagar pelo silêncio de mulheres com quem ele supostamente teve casos extraconjugais, incluindo a atriz de filmes adultos Stormy Daniels.

Em todos os casos, o presidente 45, que apesar de tudo continua sendo o favorito entre os republicanos que aspiram à indicação presidencial em 2024, qualificou o que se move contra ele como uma caça às bruxas.

Na véspera, ele destacou entre as notícias o pedido de Trump à Suprema Corte para “interceder” em suas lutas judiciais.

Enquanto os democratas pedem que o julgamento do ex-ocupante da mansão executiva seja televisionado, ele decidiu apelar para a maioria conservadora do tribunal superior, onde alguns dos juízes os colocaram no cargo.

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