Um relatório divulgado na segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat), informa que entre os anos de 2021 e 2022, 26,8% das mulheres vítimas de violência foram ao CAV de forma autônoma, enquanto o número daquelas que o fizeram com a ajuda de familiares e amigos aumentou para 17,5 pontos percentuais.
Por outro lado, 32,7% das mulheres agredidas foram levadas a esses centros por pessoas que as ajudaram, membros de organizações de segurança social e de saúde.
O estudo revela que, “antes de sair do caminho da violência”, 40,0% dessas mulheres recorreram a familiares para obter ajuda, 30,0% à polícia e 19,3 pontos percentuais das que recorreram primeiro a salas de emergência de hospitais.
Atualmente, há 373 CAVs em funcionamento no país, além de 431 abrigos, o que representa um aumento em relação aos anos anteriores, mas o número de mulheres agredidas continua a aumentar, e das mais de 34.000 mulheres que atualmente frequentam esses locais, 61,6%, cerca de 21.252, têm filhos, que também são vítimas indiretas.
De um total de 15.248 filhos menores, a porcentagem dos que testemunharam a violência do pai contra a mãe é de 72,2 pontos percentuais e 19,7% deles também a sofreram, acrescenta a análise do Istat.
mem/ort/bm