O desabamento das seis pistas registrado há cinco dias vai gerar gastos não previstos quando as transportadoras utilizarem rotas alternativas, explicou o analista de logística da Associação de Exportadores da Guatemala (Agexport), Carlos Steiger.
Acrescentou atrasos nas entregas às companhias de navegação, cujas despesas podem oscilar entre 150 e 200 dólares para a devolução dos contentores, ao mesmo tempo que explicou que 950 destes são mobilizados diariamente na Rota do Pacífico.
Pelo menos dois 2,750 Bilhões de dólares por ano são exportados em produtos frescos de Puerto Quetzal, cujo principal destino é a Baía de Hueneme, em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, aprofundou o especialista.
Ele alertou que outra questão a se considerar e que pode afetar o comércio é que a maior importação de produtos ocorre naquela região do país, cerca de 15 bilhões da China e dos próprios Estados Unidos.
O Coordenador Nacional de Redução de Calamidades (Conred) e a Unidade Executora de Manutenção Rodoviária (Covial) interditaram a via nos dois sentidos e a dimensão do problema vai depender da duração das obras de reparação.
O vice-diretor da Covial, desta pasta, Ronald Asig, indicou que as ações de recuperação das pistas devido ao desmoronamento levariam pelo menos 45 dias.
O Corpo de Engenheiros do Exército da Guatemala continua com os trabalhos de montagem e lançamento de uma ponte modular temporária, segundo o porta-voz dessa instituição, Rubén Téllez.
No final de setembro do ano passado, um veículo em que viajavam duas pessoas (mãe e filha) caiu em um buraco no próprio município de Villa Nueva.
Os novos buracos, de grandes proporções, surgiram após evento semelhante no quilômetro 15,5 da rota para o Pacífico.
Na época, como agora, os órgãos de trânsito paralisaram a passagem dos transportes na região, o que gerou um grande caos viário, fora do comum, que chamou muita atenção.
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