Ao recebê-lo, Morales expressou que ambas as organizações políticas continuarão trabalhando em temas de interesse mútuo e ratificou sua convicção de que esta visita levará as relações entre ambas as partes a um estágio superior, informou o perfil do CCPCC no Twitter.
Por sua vez, Cabello explicou aspectos do trabalho partidário da organização política venezuelana e afirmou que a ilha faz parte da Revolução Bolivariana, porque são “duas nações que não podem ser concebidas isoladamente”.
Juntamente com uma delegação composta por cinco vice-presidentes e outros líderes da nação sul-americana, Cabello chegou a Santiago de Cuba na segunda-feira, onde foi recebido pelas principais autoridades políticas e governamentais da província.
Na Cidade dos Heróis, o principal dirigente venezuelano prestou homenagem no cemitério patrimonial de Santa Ifigênia aos pais fundadores da nação cubana e, de maneira especial, ao Apóstolo José Martí e ao líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro.
O primeiro vice-presidente do PSUV expressou que “pessoalmente é uma dívida que tinha com Fidel, e hoje me sinto confortado em cumpri-la. Sentimos-nos como irmãos, mais que amigos; as mesmas coisas nos machucam, as mesmas coisas nos fazem felizes… estamos unidos pelas mesmas coisas”.
Localizado em frente ao monólito que guarda as cinzas de Fidel Castro, o visitante assegurou que “o imperialismo não foi capaz de vencer os cubanos ou os venezuelanos. Cuba tem sido a inspiração para seguirmos em frente, nos ensinou a lutar… resistir na batalha”.
Ele também lembrou que seu primeiro encontro com Fidel Castro, em 1999, durou oito horas, e o convenceu de que “Cuba e Venezuela continuam sendo a mesma bandeira”.
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