Em declarações ao canal Telefe, ele disse que os representantes do Juntos por el Cambio, Patricia Bullrich e Horacio Rodríguez, e o representante do partido de extrema direita La Libertad Avanza, Javier Milei, representam a mesma coisa e prejudicarão os mais vulneráveis.
Além disso, criticou a recusa desses grupos em permitir que as sessões do Congresso Nacional tratem de questões de interesse da população e do desenvolvimento do país.
Por essa razão, não podemos coletar cinco bilhões de dólares hoje, nem sabemos quem são os argentinos que têm contas não declaradas no exterior, disse ele.
Por outro lado, ele lembrou que essa nação enfrenta dois problemas graves: a dívida contraída pelo ex-presidente Mauricio Macri com o Fundo Monetário Internacional e a pior seca dos últimos 100 anos.
Nesse contexto, expressou sua preocupação com as propostas da oposição baseadas em desvalorizações, aumento do endividamento e ajustes, ações que no passado “levaram à quebra de todos os contratos, morte e repressão”.
Em resposta a uma pergunta sobre o papel que a vice-presidente Cristina Fernández teria em um eventual governo seu, ele explicou que a ex-chefe de Estado “escolheu um papel de conselheira e de olhar para a política sem um lugar institucional”.
“A voz de um ex-presidente que esteve no poder por tantos anos deve ser ouvida”, disse ele.
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