Segundo a fonte, prevê-se a formação de nove organismos tropicais em toda a bacia do Atlântico Norte, que inclui o Golfo do México e o Mar do Caribe.
Miriam Teresita Llanes, chefe da referida entidade, desses nove, cinco poderiam atingir a categoria de furacão.
Quanto à área de emergência, cinco o fariam na área oceânica atlântica, dois no mar do Caribe e dois no Golfo do México.
Há uma chance de que pelo menos um furacão se origine e se intensifique no Caribe, e que um de origem atlântica penetre no mar do Caribe. Cuba pode ser afetada por pelo menos um furacão.
“Se o que propõe o modelo cubano for cumprido, o número final de ciclones tropicais esperados seria de cerca de 13, levando em conta que as tempestades tropicais Arlene, Bret, Cindy e Don se formaram entre junho e julho, esta última a única que se tornou furacão”, disse Llanes.
Argumentou que a temperatura da superfície do mar na faixa tropical do Atlântico Norte e do Mar do Caribe apresenta valores notavelmente mais altos do que o normal, condição muito favorável para o desenvolvimento de ciclones tropicais.
Enquanto isso, “os padrões atmosféricos estão se ajustando gradativamente ao aparecimento e gradual fortalecimento do evento El Niño/Oscilação Sul (ENSO), no Oceano Pacífico equatorial, cuja presença costuma impor, na bacia do Atlântico, condições desfavoráveis na atmosfera entre 10 e 12 quilômetros de altura, para atividade ciclônica”, acrescentou o especialista.
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