A partida foi épica diante de 35 mil espectadores em Curitiba, com um time local que lutou no jogo de volta até descontar a vantagem de dois gols da chamada Academia paceña, porém, não foi o suficiente para impedir o azul celeste de se classificar entre os oito melhores do torneio mais importante da América do Sul.

Polêmica foi o primeiro tempo da partida em que o VAR contribuiu para que um pênalti fosse marcado a favor dos brasileiros por conta de uma mão na bola de Bryan Bentaberry quando a bola quicou no corpo e acertou seu cotovelo.

Antes do final do primeiro tempo, a resposta de Bolívar veio por meio do argentino Patricio Julián (Pato) Rodríguez, que empatou a partida, mas o árbitro peruano Kevin Ortega interpretou falta em contato entre Ronnie Fernández e Thiago Heleno e anulou o placar.

Depois de fazer 2 a 0 no segundo tempo e igualar o placar geral em três, o Atlético Paranaense estava prestes a definir a eliminação com um chute de Agustín Canobio que ricocheteou na trave.

Com o 3 a 3 fechando foi preciso ir para a definição das 12 etapas em uma disputa de pênaltis, na qual Bolívar mostrou mais concentração apesar das decisões polêmicas da arbitragem.

Os comandados do Benat San José acertaram os cinco gols, enquanto o adversário errou o último chute.

Diego Bejarano, Leonel Justiniano, Fernando Saucedo, Carmelo Algarañaz e Bruno Sávio marcaram para o Bolívar.

Do lado oposto, Marcelo Cirino, Vitor Bueno, Fernandinho e Arturo Vidal converteram, mas Thiago Heleno falhou.

Assim, o Bolívar se classificou entre as oito melhores seleções da América do Sul e manteve vivo o sonho de acariciar a taça Libertadores.

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