O presidente do Instituto Nacional de Línguas Indígenas, Jorge Pocaterra, revelou à Venezolana de Televisión que o idioma mais falado é o Wayúu, cujas populações, instaladas nos estados de Zulia e Falcón, representam 62% das pessoas que compõem a cultura original, estimada em mais de um milhão de habitantes, de acordo com estimativas oficiais.

O segundo idioma mais falado no território é o Warao, que é preservado em Delta Amacuro, Monagas, Sucre e Esequibo, enquanto o terceiro é o Kariña e o Pemón, falados em Bolívar, Anzoátegui, Monagas e parte de Guayana Esequiba.

O funcionário também disse que uma dúzia de outros vilarejos está buscando reconhecimento porque perderam seu dialeto como resultado da colonização.

Entre eles estão os Guaiqueríes de Nueva Esparta, os Timotes dos Andes, os Gayones do estado de Lara, os Jirajaras de Falcón, os Cumanagotos e os Chaimas das regiões de Anzoátegui e Sucre.

Com relação ao resgate, preservação e uso de idiomas nativos, Pocaterra disse que atualmente está em andamento um trabalho para determinar os locais que têm nomes e palavras indígenas, com o objetivo de recuperá-los e colocá-los de volta na cartografia nacional e incluí-los em mapas escolares e unidades curriculares.

Também destacou que, no século XXI, uma grande população indígena migrou para as cidades.

“Agora eles não estão mais nas reservas, mas em todo o país”, disse.

Alertou que, devido a vários fatores, há uma ruptura com o idioma nativo, pois os povos indígenas são forçados a se adaptar.

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