“O que aconteceu é uma agressão contra o sistema democrático do Equador”, disse a ONU em uma declaração divulgada nas redes sociais, pedindo uma investigação para garantir que o incidente não fique impune, bem como uma ação contra a onda de violência no país.
Outras organizações e embaixadas sediadas no Equador também comentaram o assassinato do político que aspirava à presidência em nome do movimento Construye.
As representações diplomáticas da China, Espanha e Estados Unidos expressaram pesar e condolências às famílias, de acordo com mensagens publicadas no site de rede social X, antigo Twitter.
A Missão de Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos – cuja influência sobre as eleições na região é controversa – disse que o ato de violência não visa apenas indivíduos, mas também prejudica as instituições e a democracia.
Villavicencio era jornalista e ex-embaixador, polêmico e próximo ao presidente Guillermo Lasso, embora nos últimos tempos quisesse se distanciar desses vínculos.
O crime ocorreu apesar do fato de que o candidato estava viajando com proteção policial, em face das ameaças que havia recebido semanas antes, conforme ele mesmo denunciou.
Em vista desses eventos, o Gabinete de Segurança, convocado pelo presidente Guillermo Lasso, está reunido desde as 21:00 (horário local) de quarta-feira no Palácio Carondelet, sede do Executivo, enquanto o país aguarda as resoluções que ele poderá emitir.
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