O organismo também lhes deu um prazo de 15 dias para retirarem a publicidade, o que provocou a reação de vários grupos que afirmaram estar a seguir a letra da lei e culparam-se mutuamente pela decisão.
A este respeito, o delegado suplente do Partido Revolucionário Moderno (PRM), Dionisio de los Santos, afirmou que, embora a lei estabeleça o que está relacionado com a propaganda, há vários meses que os grupos da oposição têm vindo a organizar eventos para angariar filiados.
De los Santos disse que o PRM tem respeitado as decisões da JCE, mas não tem outra opção senão fazer o mesmo “para não ficar para trás”.
Entretanto, Javier Ubiera, delegado suplente da Fuerza del Pueblo, na oposição, afirmou que o órgão eleitoral “adormeceu” um pouco na questão do proselitismo, uma vez que a advertência deveria ter sido feita desde o início da pré-campanha, em julho último.
Por seu lado, a delegada política do Partido Revolucionário Dominicano (PRD), Janet Camilo, salientou que é da responsabilidade da JCE fazer cumprir as leis e explicou que, no caso desta organização, os seus comunicados são para serem cumpridos pelos cidadãos.
Entretanto, o PRD propôs uma reunião da direção com todas as organizações para debater o comunicado este fim de semana.
A este respeito, o PRM anunciou que vai desfilar pelas ruas do Distrito Nacional em apoio à reeleição do Presidente Luis Abinader, enquanto o Partido da Libertação Dominicana (PLD) está a planear uma caravana ‘Pelo regresso da Esperança’, de Santiago a La Vega, uma cidade localizada no centro do país.
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