As 23 pinturas que compõem a exposição são acompanhadas por fragmentos do discurso proferido por Fidel Castro no encerramento do Encontro Mundial de Solidariedade, em novembro de 1994.
Na inauguração, o artista chileno explicou que a obra é uma homenagem ao 97º aniversário do Comandante-em-Chefe, líder histórico da Revolução Cubana, que será celebrado a 13 de agosto.
Dedico esta exposição aos jovens cubanos que, de uma forma ou de outra, fazem parte deste processo maravilhoso, que custou suor e lágrimas, liderado pelo Comandante Fidel; cada povoado, cidade e país é uma obra de arte”, declarou o autor.
Também queríamos fazer um culto, que será este, para comemorar o 50º aniversário do golpe de Estado (11 de setembro de 1973) contra Salvador Allende e a Unidade Popular no Chile, declarou Omar Valiño Cedré, diretor da instituição.
O artista agradeceu a colaboração do Ministério da Cultura de Cuba, do Conselho Nacional das Artes Plásticas e do coletivo da Biblioteca Nacional de Cuba José Martí.
Os visitantes poderão ver as obras até ao próximo mês de setembro, apreciando as diferentes técnicas utilizadas nas suas criações, incluindo acrílico, tinta, aguarela e pintura mista.
Carol Martínez, 63 anos, é uma artista plástica, directora e coordenadora artística da fundação chileno-italiana Insieme, que expõe desde os anos 90 no Chile e noutros países da Europa e da América.
Para além da exposição em Havana em homenagem a Fidel, o artista apresentará oito obras dedicadas aos detidos desaparecidos no Chile, por ocasião do 50.º aniversário do golpe de Estado no seu país.
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