Numa cerimónia junto ao busto do herói nacional da ilha, José Martí, no Parque Belisario Porras da capital, o secretário-geral da Confederação Nacional da Unidade Sindical Independente (Conusi), Marcos Andrade, condenou a política hostil, que viola os direitos humanos.
Exigimos que os Estados Unidos ponham fim ao cerco económico, comercial e financeiro que há mais de 60 anos afecta o desenvolvimento do povo cubano e o seu acesso a medicamentos e alimentos”, observou.
Fernando Cebamanos, secretário-geral do partido emergente Frente Ampla para a Democracia (FAD), salientou também que, apesar das restrições impostas pelas sanções unilaterais de Washington, Cuba não deixou de ser solidária com outras nações e é líder mundial em indicadores como a saúde e a educação.
Durante a noite, outros oradores destacaram o legado da vontade férrea de resistência e de vitória do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro (1926-2016), por ocasião do 97.º aniversário do seu nascimento, no domingo, 13 de agosto.
A este respeito, a adida comercial da embaixada de Cuba no Panamá, Mabel Lora, em palavras de agradecimento pelos gestos de solidariedade com o seu país, evocou os conceitos de Fidel quando disse que é inaceitável que a questão do fim do bloqueio seja em troca de concessões políticas e de soberania nacional.
Por outro lado, Gabriel Castillo, do Conusi, informou que este coletivo e outros do istmo também se juntaram à campanha global para recolher assinaturas e exigir que os Estados Unidos retirem Cuba da lista de nações patrocinadoras do terrorismo.
O apelo dos grupos sociais da região da América Latina e do Caribe, sob o título “Cuba vive e resiste”, pretende denunciar a injustiça e apelar à comunidade internacional para que se una em solidariedade com o povo cubano, que denuncia o cerco dos Estados Unidos à ilha, que aumentou com a sua inclusão na referida lista.
Esta foi uma das últimas medidas do presidente cessante Donald Trump (2017-2021), e é mantida até hoje pelo seu sucessor na Casa Branca, Joe Biden, com prejuízos económicos, financeiros e comerciais para a ilha antilhana e dificuldades para o seu povo, de acordo com este texto.
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