O novo período escolar, que começa em setembro e é administrado pelo Ministério da Educação (Mined), será o primeiro em condições normais após a pandemia de Covid-19, disse o presidente em sua conta no Twitter.
Díaz-Canel reconheceu também que o regresso às aulas terá lugar no meio da difícil situação económica da ilha caribenha, razão pela qual “estamos empenhados em continuar a progredir na qualidade da educação”.
O chefe de Estado afirmou no seu tweet que o próximo ano letivo será extremamente desafiante, tendo em conta o atual cenário internacional e o impacto da Covid-19 no processo de ensino educativo, “que nos deixou várias lições”.
Explicou que a escola é essencial, a par da família e da universidade, para garantir o futuro do país; nesse sentido, defendeu o necessário reconhecimento dos professores para que haja maior eficácia no seu decisivo contributo educativo.
O presidente defendeu que é necessária uma sólida abordagem formativa das crianças e jovens “com uma mentalidade crítica face à avalanche de colonização cultural que nos querem impor num mundo cada vez mais complexo”.
No encontro, que teve lugar no Palácio da Revolução, participaram também o membro do Secretariado do Comité Central do Partido Comunista de Cuba, Jorge Luis Broche, o vice-primeiro-ministro, Jorge Luis Perdomo Di-Lella, e a responsável pelo Ministério da Educação, Naima Ariatne Trujillo.
O ministro do sector explicou que os uniformes escolares são garantidos para todos os graus iniciais, com prioridade para o ensino primário devido às características deste ciclo. Durante o último quadrimestre do ano, serão fornecidos novos uniformes para as séries contínuas.
Trujillo disse que, apesar das limitações, têm os cadernos e lápis essenciais para o início das actividades lectivas, aspectos que serão verificados durante uma próxima ronda por todas as províncias do país.
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