Fontes e o ministro da Suprema Corte, Leopoldo Llanos, explicaram perante o Conselho Constituinte, encarregado de redigir um anteprojeto da Carta Magna, que o acesso a esse benefício violaria os acordos internacionais assinados pelo país.
Especificaram que o Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional para julgar crimes contra a humanidade, estabelece em seu artigo 110 que o Estado não libertará o preso por esses crimes antes de cumprir a pena.
A intenção do extremista Partido Republicano, que tem o maior número de cadeiras no conselho, é beneficiar 146 condenados por assassinatos, torturas e desaparecimentos durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
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