A exposição, reservada para as 16h00 locais, coloca à disposição do público o último retrato a óleo que lhe foi dedicado pelo pintor equatoriano Oswaldo Guayasamín, juntamente com esses instantâneos que revelam Fidel de mãos-palavras, mãos-sonhos e mãos-cidade.
Artistas como Alberto Korda, Raúl Corrales, Osvaldo Salas, Roberto Salas, Liborio Noval, Raúl Abreu, Ismael Francisco, Roberto Chile e Alex Castro registraram momentos da vida do Comandante-em-Chefe.
Nesses breves espaços de tempo, as mãos expressivas do líder histórico da Revolução Cubana dialogam com o mundo e o transformam para sempre, ora pela ação, ora pelo silêncio inquieto.
As imagens contam sua luta desde os primeiros anos da Revolução até seus últimos dias, como molduras que vão do preto e branco ao colorido.
Seguindo a proposta da diretora do Memorial, Enith Alerm, e de Roberto Chile, esta homenagem aos seus 97 anos é realizada com a colaboração da Galerías Génesis, do designer Ernesto Niebla, instituições e personalidades da cultura cubana.
A palavra de abertura do encontro será dada pela pesquisadora, jornalista e escritora Katiuska Blanco, que tem se dedicado a investigar e aprofundar a vida deste eminente político e pensador.
Uma frase do poeta peruano Arturo Corcuera sobre essa importante figura reflete bem a imensidão que suas mãos mantiveram tantas vezes aproximadas.
Para falar de Fidel “é preciso dar a palavra ao mar, pedir às montanhas o seu testemunho…” E às suas mãos, que também falam por ele.
jha/amr/ls