Mahamat, através de um comunicado, manifestou a sua preocupação com a deterioração das condições de detenção do Presidente Mohamed Bazoum, atestada por várias fontes.

“O presidente da comissão questiona as autoridades militares sobre a urgência de travar a escalada com a organização regional, a desconfiança em relação à mesma e a continuação do rapto do presidente em condições que se deterioram de forma preocupante”, especifica o texto.

Ele descreveu este tratamento de um chefe de Estado democraticamente eleito através de um processo eleitoral regular como inadmissível.

Ele pediu a libertação imediata de Bazoum, todos os membros de sua família e seu governo sequestrados ilegalmente em desafio à lei nigeriana e a todos os princípios fundadores da UA e da CEDEAO.

Finalmente, Mahamat apelou a toda a comunidade internacional para que concretize todos os seus esforços para salvar a vida e a integridade moral e física do presidente nigeriano.

Na véspera, o presidente da CEDEAO, Bola Ahmed Tinubu, defendeu a procura de uma solução para a crise política desencadeada no Níger após um recente golpe de estado através dos canais diplomáticos.

Perante chefes de Estado e representantes do órgão regional, que é constituído por 15 países, Tinubu afirmou num discurso que devem ser travadas conversações sérias com todas as partes envolvidas no conflito, incluindo as novas autoridades nigerianas impostas.

Ele observou que os golpistas naquele território, que tomaram o poder em 26 de julho, devem ser convencidos a renunciar, reintegrar o presidente deposto Mohamed Bazoum e garantir um rápido retorno à governança constitucional em Niamey.

Anteriormente, a CEDEAO concedeu um prazo de sete dias à Junta Militar no Níger, que concluiu no dia 6, para desocupar o cargo de governo e repor Bazoum no cargo, que continua por cumprir pelos pressionados fardados

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