Em declarações publicadas na terça-feira no site do jornal Il Messaggero, o ministro disse que, para esse fim, serão alocados recursos e serão estabelecidos procedimentos mais rápidos para a criação de Centros de Detenção de Repatriação (CPR).
Espera-se que um novo decreto seja aprovado antes de setembro, anunciou Piantedosi, que destacou que “já obtivemos um aumento de 30,0% nas expulsões no ano passado e queremos aumentar essa porcentagem”.
Em relação ao aumento na chegada de migrantes ao país, o último relatório oficial indica que, de 1º de janeiro a 14 de agosto de 2023, 99.771 migrantes chegaram ao país, um número muito maior do que os 48.28 registrados no mesmo período do ano anterior.
Sobre esse aumento, o ministro do Interior disse na entrevista que “é o resultado de uma pressão migratória momentânea, ligada a uma crise socioeconômica dramática na Tunísia”.
Para lidar com essa situação, entre outras ações, “criamos um serviço avançado de polícia em alto mar, para o qual contribuem a Polícia, a Guarda Financeira e a Marinha, em operações contra atos reais de pirataria, que já levaram à prisão de várias pessoas”.
Um balanço recente apresentado pelo Ministério do Interior afirma que, até 31 de julho, a chegada de migrantes irregulares ao país aumentou 115,18% em comparação com 2022, e a chegada de menores desacompanhados aumentou 83,5 pontos percentuais, totalizando 10.285. mem/ort/bm